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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

RIACHO

































Riacho doce, dos meus tempos de criança.
Te olhando hoje, tudo volta à memória.
Tuas águas de cor amarela,
que quando vi pela primeira vez,
falei que era xixi.
Não quis entrar em tuas águas.
Mas quando entrei, não queria mais sair.
Numa carreira maluca,
uma menina magrelinha, só de calcinha.
Queria pegar teus peixinhos.
Mas peixinhos, nunca pegou.
Mesmo assim, era só felicidades.
Todo dia o mesmo trajeto.
Caminho estreito de cerca,
com folhas secas no chão.
Me levavam às tuas águas.
Riacho do meu coração!

Inacelita (20/01/2010)

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