Coração, vida.
Nos dias de ondas bravas,
se faz tormenta no peito.
Mas a calmaria retorna quando tudo é brisa.
É força quando luta.
Tem asas e consegue voar.
Voa muralhas.
Quebra grilhões.
Tem seus dias de alegria.
É um Uirapuru, da Mata Amazônica.
Tem seus dias de tristeza.
É um gemido de gente ferida.
Bate medroso, sentindo a solidão.
É poesia quando ama.
Pois se dar por inteiro.
Sem preconceitos...
É mistério nunca desvendado.
Punhal, punhalada,
Sangra a ferida.
Cambaleia num bailar resplandecente.
Ergue-se e flutua feito pluma.
...É MULHER!!!
Inacelita Damasceno
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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