Canoa, lancha, jangada, navegando sem parar.
Barco, bote, navio na Barra do meu Ceará.
No sopro do vento, na força do remo.
No velejo da vela, a magia do mar.
Ao comando do vento, corre o barco.
Viaja o homem a remar.
Viaja nas ondas bravias.
Bravas ondas, bravo mar.
Jangada a vela, não veleja.
É um bailar.
Ao som das ondas.
No sopro do ar.
É a doce bailarina,
no palco a flutuar.
Mesa larga, mesa farta.
Peixe no samburá.
É cantiga de roda,
de ciranda, cirandar.
Lua cheia, brisa mansa.
Espelho nas águas do mar.
Tudo se torna canto.
Poesia, poetar.
Despontar de um começo.
Desabrochar, um despertar.
Beleza, magia e riqueza.
Barra do meu Ceará.
Inacelita
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